Militar agride mulher com filha no colo e é preso
Uma mulher foi agredida pelo marido, um militar do Exército de 36 anos, enquanto segurava a filha com deficiência no colo, na noite desta segunda-feira (24/3), no bairro Universitário, em Campo Grande (MS). Após as agressões, ela encontrou munições na residência e acionou a polícia, resultando na prisão do homem em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. O caso foi registrado após vizinhos ouvirem gritos de socorro e o choro da criança.
As agressões e a prisão
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar (PM) foi acionada por moradores da região, que relataram barulhos de discussão e pedidos de ajuda. Ao chegar ao local, os agentes encontraram a vítima visivelmente abalada, com marcas de violência. Ela contou que o marido a agrediu com tapas, puxões de cabelo e empurrões, além de ter feito ameaças de morte.
A mulher também afirmou que as agressões já ocorriam há meses, mas só agora decidiu denunciar. Durante a busca no imóvel, a polícia encontrou munições, o que levou à prisão imediata do militar por posse ilegal de arma.
Contexto da violência doméstica no Brasil
Esse caso se soma aos alarmantes números de violência contra a mulher no país. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2023) mostram que:
A cada 7 minutos, uma mulher sofre agressão no Brasil.
Cerca de 70% dos casos de violência doméstica são cometidos por parceiros ou ex-parceiros.
A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) prevê medidas protetivas, mas muitas vítimas ainda demoram a denunciar por medo ou dependência financeira.
O que fazer em casos de violência doméstica?
Se você ou alguém que você conhece está em situação de risco:
Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher).
Busque uma Delegacia da Mulher (DEAM) para registrar ocorrência e solicitar medidas protetivas.
Procure apoio de organizações como o Instituto Maria da Penha ou Ligue 190 em emergências.
Conclusão:
O caso em Campo Grande reforça a importância de denunciar a violência doméstica, mesmo quando o agressor ocupa posições de autoridade. Se testemunhar situações semelhantes, não se cale: a intervenção pode salvar vidas. Compartilhe esta informação para conscientizar mais pessoas.
Você já presenciou ou viveu uma situação parecida? Conhece os canais de denúncia? Deixe seu comentário e ajude a disseminar essa discussão.
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