Mulher tem parte do rosto arrancada por namorado em ataque brutal no Carnaval
Maria Nadine Celestino de Sousa Mesquita, de 28 anos, foi vítima de um ataque brutal cometido pelo namorado durante o Carnaval, no bairro Vila Velha, em Fortaleza (CE). O agressor mordeu seu rosto, arrancando parte do queixo e 50% do lábio, em um ato de violência que chocou familiares e amigos.
Motivo Fútil para Ataque Cruel
Segundo Naíny Celestino de Freitas, prima da vítima, o ataque foi motivado por uma situação banal. O namorado escorregou em uma poça d’água, e Maria Nadine riu da cena. Enfurecido, ele iniciou uma discussão e, durante a briga, avançou contra ela, mordendo seu rosto, queixo, lábios, dedos e outras partes do corpo.
"Ele mordeu igual um animal, igual um pit-bull, rosnando e balançando a cabeça", descreveu Naíny. Além das mordidas, a vítima foi enforcada e chegou a desmaiar. Ela tentou pedir socorro, mas o barulho das festas de Carnaval impediu que alguém a ouvisse.
Resgate e Prisão do Agressor
Vizinhos intervieram, retiraram o agressor da casa e o agrediram. Maria Nadine foi socorrida inicialmente em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, depois, transferida para um hospital.
A Polícia Militar do Ceará (PMCE) prendeu o homem em flagrante. Ele foi encontrado ensanguentado e aparentemente embriagado. Após constatar uma fratura no nariz, o suspeito foi levado à Delegacia de Atendimento à Mulher e autuado por lesão corporal dolosa no contexto da Lei Maria da Penha.
Recuperação e Tratamento Médico
Maria Nadine passou por uma cirurgia de reconstrução facial e precisará de novos procedimentos, incluindo enxerto de pele no queixo. Devido às lesões, ela está afastada do trabalho e entrou com pedido de auxílio pelo INSS.
Familiares e amigos organizam uma campanha para arrecadar doações e ajudar nos custos do tratamento e dos medicamentos. Segundo Naíny, além das dores físicas, a vítima enfrenta um trauma psicológico severo e ainda não consegue falar devido às lesões.
Investigação em Andamento
O caso segue sob investigação da Polícia Civil do Ceará. O espaço permanece aberto para posicionamento das autoridades.
Por outro lado, a violência doméstica continua a ser um problema grave no país. Enquanto isso, a família de Maria Nadine busca justiça e apoio para sua recuperação. No entanto, o trauma psicológico pode levar tempo para ser superado.
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